A COP 28 e os novos rumos do planeta

 

Entre 30 de novembro e 12 de dezembro, Dubai foi palco de um dos mais importantes eventos para a história ambiental do planeta. Em sua 28ª edição, a COP 28 (Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima) reuniu os principais países do mundo, liderados pelos grandes produtores de petróleo, para conversar, definir metas e firmar acordos sobre a transição energética para os próximos anos.

 

Apesar de o texto final ter excluído a eliminação dos combustíveis fósseis – uma das pautas que mais gerou debate entre os participantes – os avanços foram significativos quanto às energias renováveis. O texto final do acordo firmado entre os países mostra que, pela primeira vez desde a criação da conferência, em 1994, todos os participantes concordaram com a necessidade de uma transição energética, diminuindo gradativamente o uso de petróleo, carvão e gás.

 

A Energia Renovável em evidência

 

Outro tópico crucial do acordo é o compromisso assumido pelos países de triplicar a capacidade das energias renováveis (eólica, solar, hidroelétrica, entre outras) a nível mundial até 2030, passando dos 3.400 GW atuais para 11.000 GW nos próximos 6 anos. Esse tópico do acordo foi liderado pela União Europeia, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos, com forte participação do Brasil e países como Nigéria, Austrália, Japão, Canadá, Chile e Barbados. O objetivo, porém, não é obrigatório e está relativo ao nível de desenvolvimento em energia limpa de cada país, signatário, de acordo com Sultan al-Jaber, presidente da COP 28.

 

O cenário para o Brasil é animador. Estando um passo à frente de outros países na produção de tecnologia renovável e energia limpa, o acordo abre margens para o país explorar diferentes negócios ligados ao mercado sustentável e reduzir, ainda mais, a dependência dos combustíveis fósseis.

“Triplicar a energia limpa global nesta significa, para o Brasil, chegar antes ao fim da nossa transição energética logo e, no plano externo, poder aproveitar a abertura de mercados para nossas exportações de energias renováveis – não apenas os tradicionais biocombustíveis, mas quem sabe hidrogênio verde e outras”, afirmou Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa.

 

Os próximos passos ainda não estão claros, mas as novidades são ótimas para quem, assim como nós, luta diariamente para Salvar Este Planeta.

Que possamos seguir juntos, ajudando, cada vez mais, o Brasil na missão de descarbonizar o país!

 

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