Iniciada no dia 7 de novembro (e com uma trégua nos últimos dias), a onda de calor histórica vivida no país tem relação direta com o fenômeno natural El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. Modificando o padrão de circulação atmosférica do Oceano, o El Niño é responsável por alterar a distribuição de umidade e as temperaturas em várias áreas do planeta, ocasionando secas prolongadas nas regiões Norte e Nordeste e chuvas intensas e volumosas na região Sul do Brasil.

 

O aquecimento global, impulsionado pela alta emissão de gases na atmosfera, é um dos fatores para que, nesse ano, o efeito do El Niño tenha sido intensificado. De acordo com Pedro Luiz Côrtes, professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, “Nós estamos retendo mais calor que vem do Sol pelo acúmulo de gás de efeito estufa e isso faz com que determinados processos ocorram com maior intensidade (…).”

 

Na época da entrevista, em junho de 2023, o receio era que vivêssemos um “Super El Niño” – fato que se consumou nos meses seguintes. “Nós estamos alternando períodos de estiagem intensa com períodos de chuvas também intensas. Então, é muito provável que a gente venha a enfrentar, ao longo dos próximos anos, períodos em que o nível dos mananciais esteja bastante reduzido.”, concluiu o professor.

 

Com o calor extremo e chuvas cada vez mais escassas, a matriz energética brasileira sofre um perigoso revés – afinal, a fonte de energia mais utilizada no país é a hídrica, das grandes hidrelétricas. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a alta na demanda energética nos dias mais quentes do ano chegou a 11%, muito por conta do maior uso de ar-condicionado e refrigeradores.

 

A energia solar em tempos de calor extremo

 

A alta demanda, aliada às questões ambientais que interferem diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, deve culminar na alta de preços nas contas de luz – que já é a que mais pesa no bolso da população em todo o planeta – muito em breve. “Ainda há uma incerteza no preço da tarifa de energia para os brasileiros em 2024, mas a previsão de um ciclo climático mais rigoroso e a baixa densidade de chuvas, certamente vai ampliar a demanda pela energia solar como alternativa de segurança de suprimento e redução de gasto”, explica Wallace Guerra, CEO do Portal Solar.

 

A melhor forma de economizar é, sem sombra de dúvidas, investir em Energia Solar. Gerar a sua própria energia é, acima de tudo, ajudar a salvar este planeta! Com um sistema fotovoltaico próprio, você, consumidor, está livre de alterações nas faturas e com a certeza de que, independente de como o clima estiver, seu sistema produzirá energia suficiente para manter o ar-condicionado (e todo o resto!) ligado o dia inteiro.

 

Lembramos, é claro, que nem tudo são flores: a nossa luta por um mundo melhor precisa ser diária! Temperaturas extremas não são normais, e podem, inclusive, atrapalhar o desempenho dos painéis solares. Precisamos agir, e a energia limpa é nossa melhor saída!

 

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Até a próxima!