Já não é novidade para ninguém, mas não cansamos de repetir por aqui: a energia solar já é uma realidade no Brasil – e isso está cada vez mais claro nos números. De acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a energia solar já trouxe mais de 12 bilhões de reais em novos investimentos para o país, somando as usinas de geração distribuída (GD) e compartilhada (GC).

 

O número marca um aumento de 50% em relação ao investido nos 3 primeiros meses de 2023, em torno de 8 bilhões de reais. Desde o início da contagem histórica da expansão da energia solar no país, em 2012, os investimentos já ultrapassaram os R$193 bilhões, com a expectativa de que 2024 seja um ano histórico.

 

Muito além da sustentabilidade e da economia para milhões de famílias e negócios, a energia solar é sinônimo de desenvolvimento para todo o país. Os investimentos demonstram um movimento claro, que estamos antecipando há algum tempo em nossa newsletter: empresas e governos já estão cientes de todo o potencial econômico que as energias renováveis possuem. São elas que, em alguns poucos anos, podem estar liderando o mercado energético global, e o desenvolvimento já começou.

 

E não para por aí: ainda segundo a ABSOLAR, o setor de energia solar já ajudou a gerar mais de 1,1 milhão de empregos verdes em todo o país, gerando uma arrecadação aos cofres públicos de mais de 51 bilhões de reais em tributos.

 

Ramon Nuche, diretor geral da AE Solar para a América Latina, explicou que um dos principais fatores para que esses números tenham sido atingidos é uma característica marcante do desenvolvimento do setor no país: os investimentos privados.

 

“A geração distribuída, que compõe hoje cerca de 70% da capacidade instalada de fotovoltaico do país, tem puxado muitos investimentos em desenvolvimento de projetos e construção de usinas e para locação”, disse ele.

 

As energias renováveis, no momento, equivalem a cerca de 84,25% da matriz energética brasileira, sendo 55% hídrica, 17,5% solar e 14,8% eólica – sendo as duas últimas cada vez mais fundamentais para o bom funcionamento da rede elétrica. Em meio à onda de calor registrada nas últimas semanas, quando foi atingido o pico histórico de consumo de energia elétrica, no dia 14 de março, cerca de 27% da demanda em todo o país foi suprida por fontes solares e eólicas.

 

“A sexta feira dia 15 foi um divisor de águas, momento em que a geração solar e eólica demonstraram seu valor para o sistema elétrico brasileiro. Embora novos recordes de consumo e demanda máxima tenham se estabelecido, não foi necessário o aumento da geração térmica e nem uso de reservatórios, auxiliando na difícil missão de preservar os reservatórios, em momentos com afluências de chuvas abaixo da média histórica”, disse Pedro Coletta, analista da Equus Capital.

 

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