Muitos países desenvolvidos investem em energia renovável, como o aproveitamento da luz solar, há muitos anos. No caso da Energia Solar, apesar de ser uma prática com muitos benefícios como, o baixo impacto ambiental e a facilidade do uso de uma fonte natural, o Brasil está na 16ª posição do ranking mundial, segundo levantamento realizado em 2019 pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Atualmente os países Top 5, que investem neste tipo de energia, são China (175GW) em primeiro lugar seguida por Japão (55,5GW), Estados Unidos (49,6GW), Alemanha (45,9W) e Índia (26,8GW), respectivamente.

Investimento em Energia Solar

O crescimento de investimento em Energia Solar no Brasil segue inevitável e promissor ano a ano. Hoje já nos configuramos no ranking Top 20, não só pela necessidade global, mas também pela facilidade e abundância que temos desse recurso natural: o Sol. 2021 é um ano que tivemos um projeto de lei (PL 5.829/2019) que abrirá legalmente a oportunidade da geração própria de energia aqui no Brasil. Sendo, a fonte solar a mais utilizada em telhados e residências, comércios, indústrias, propriedades rurais, além de edificações públicas.

Vivemos em uma condição de aumentos sucessivos da tarifa de eletricidade por parte de empresas privadas em diversos Estados brasileiros. Esse fator acaba por impactar diretamente no orçamento das famílias e instigar a competitividade do setor privado com relação às bandeiras vermelhas na conta de luz.

Quando exploramos alguns dados observamos que a incidência dessa prática está sempre sendo colocada em pauta. A fonte solar no Brasil já evitou a emissão de mais de 2,7 milhões de toneladas de CO2 e trouxe R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, que geraram mais 150 mil empregos acumulados no período. Ao gerar a própria fonte de energia solar, estima-se que os benefícios podem trazer R$ 139 bilhões apenas em novos investimentos no Brasil até 2050.

Contribuição para o baixo impacto ambiental e para a sociedade

Ao falar da premissa ambiental, ganhos podem chegar a R$ 150 bilhões, somente com a redução de custos no uso de termelétricas fósseis, uma das principais responsáveis pelo aumento tarifário na conta de luz e pelas emissões de poluentes e gases de efeito estufa do setor elétrico. Se for somar os benefícios para o meio ambiente e ainda a contribuição para a economia e sociedade, é possível o Brasil, segundo estimativas, ter uma redução de custos de mais de R$ 173 bilhões até 2050.

Em forma de comparação, os Estados Unidos pretendem investir cerca de U$ 128 milhões para reduzir custos da energia solar e melhorar o rendimento de painéis solares, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA (DoE), para os próximos 10 anos. É evidente que o Brasil também precisa colocar esses objetivos como um plano a curto prazo nos próximos anos. Tanto que nos Estados Unidos, o DoE chegou a anunciar este ano, o investimento de U$ 7 milhões como parte de um novo financiamento para projetos que aumentem a vida útil dos sistemas fotovoltaicos de silício. A intenção desse investimento é que os sistemas tenham uma vida útil de 30 a 50 anos.