Cada vez mais engajada com as questões ambientais, a empresa tem feito esforços significativos para o desenvolvimento de novas fontes de energia, descarbonização das suas operações e, até mesmo, combustíveis que compensam em 100% a emissão de poluentes na atmosfera a partir dos créditos de carbono adquiridos pela empresa. Agora, foi a vez do Hidrogênio Verde (H2V), um dos prováveis protagonistas do mercado energético mundial em 2024, receber uma atenção especial.

 

Produzido por meio da eletrólise da água, utilizando energia de fontes renováveis, o H2V surge como um elemento energético crucial. O hidrogênio verde é considerado uma fonte promissora de energia limpa e uma alternativa importante para reduzir as emissões de carbono em setores que são difíceis de eletrificar diretamente, como o transporte pesado, a indústria de fabricação de produtos químicos e a produção de aço.

 

De acordo com a Petrobras, será realizado um investimento de R$90 milhões para estudar a produção de hidrogênio verde, realizando a eletrólise a partir da usina fotovoltaica de Alto Rodrigues, localizada no estado do Rio Grande do Norte. Para ser capaz de realizar o estudo, a capacidade da usina aumentará mais que o dobro, de 1 MWp para 2,5 MWp.

 

O grande desafio do projeto, segundo a Petrobras, é entender o comportamento da produção do combustível considerando que a fonte de energia é intermitente – ou seja, não se mantém constantemente no mesmo nível. “Um dos grandes temas em relação ao hidrogênio de baixo carbono é a operação da tecnologia de eletrólise diretamente conectada à fonte de energia renovável, com suas características intermitentes. Este projeto tem como um dos seus objetivos avançarmos em nosso conhecimento sobre este tipo de operação”, disse Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade.

 

Os investimentos crescentes nesse setor indicam uma visão que vai além do armazenamento de energia, abraçando as aplicações industriais, e promovendo a descarbonização de setores-chave da economia mundial. Essa tendência não apenas diversifica a matriz energética, mas também representa um passo sólido em direção a uma economia mais sustentável.

 

A ascensão dos investimentos em H2V não se limita apenas à esfera econômica; ela reflete um compromisso coletivo em enfrentar os desafios climáticos. Para 2024, é esperada uma crescente adoção dessa tecnologia inovadora, impulsionada pela necessidade de soluções mais limpas e eficazes. A expansão dos projetos de Hidrogênio Verde não só oferece uma abordagem estratégica para a transição energética, mas também sinaliza um importante movimento rumo a uma economia mais verde.

 

E você, caro leitor, o que achou da notícia?

Será que duas fontes renováveis e inesgotáveis vão funcionar bem em conjunto?

Por aqui, estamos muito animados com a possibilidade!

 

Para ficar sempre de olho nas novidades do mercado solar, assine a nossa newsletter!

 

Até a próxima!